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Descubra como funcionam os algoritmos dos buscadores para melhorar o seu posicionamento na Internet

O funcionamento dos buscadores pode variar bastante, inclusive entre as plataformas que compartilham a mesma companhia, como o Google Search e o YouTube. Além disso, serviços menos populares, como Bing, Yahoo! e DuckDuckGo, não devem ser ignorados, pois o mercado é enorme e até suas menores fatias contemplam milhões de usuários.

Uma pesquisa realizada pela Hedgehog Digital demonstrou algo que todos já sabiam, sobretudo os profissionais de Marketing de Conteúdo: o Google é o principal canal de pesquisa dos brasileiros.

O estudo intitulado State Of Search Brasil também revelou que os buscadores, de maneira geral, são o primeiro destino dos consumidores ao procurar produtos, inclusive quando optam por lojas físicas.

Indo além das compras, porém, e englobando todos os tipos de pesquisa feitas na internet, o fato é que o Google e o YouTube não são apenas os dois buscadores mais utilizados, como são os dois sites mais acessados do planeta há mais de uma década. 

Podemos acompanhar essa trajetória sólida pelo famoso ranking da Alexa.

Isso significa que as plataformas Google devem ser prioridade quando o assunto é SEO (otimização para mecanismos de busca), mas isso não significa que podemos ignorar as demais

Embora a proporção de usuários seja menor, buscadores menos convencionais são sempre citados nas pesquisas e trazem muitas oportunidades, justamente pela baixa concorrência.

O ideal, portanto, é que a sua estratégia seja dinâmica e capaz de adaptar e colher resultados de diferentes mecanismos de busca. 

O primeiro passo para isso, porém, é entender o funcionamento do algoritmo dos principais buscadores da atualidade, e é o que você confere a seguir. 

Boa leitura!

  • Google
  • YouTube
  • Bing
  • Yahoo!
  • DuckDuckGo
  • Redes Sociais

Google

O Google não é o líder das buscas por acaso. Sua trajetória dialoga com a evolução da tecnologia dos buscadores na internet. 

Uma história que começou com sistemas que retornavam resultados em ordem alfabética e hoje conta como recursos de Inteligência Artificial para compreender e atender com precisão a intenção de busca dos usuários.

O Google Search tornou-se uma plataforma complexa e, naturalmente, não revela todos os detalhes sobre o funcionamento do seu algoritmo. 

A maioria das práticas de SEO que conhecemos são baseadas em testes realizados por profissionais e empresas especializadas.

De maneira geral, o grande buscador é uma ferramenta focada em relevância e explora a internet na tentativa de encontrar os conteúdos que, de fato, entregam o que os usuários procuram. 

Alguns fatores importantes que devem ser considerados são:

  • qualidade do site: segurança (SSL), usabilidade, clareza, coerência do conteúdo etc;
  • responsividade: atualmente, o Google dá prioridade à versão mobile dos sites na indexação, o que exige construções de páginas bem-feitas para dispositivos móveis;
  • dados estruturados: o buscador se orienta por marcadores nos dados para montar a exibição dos sites nas páginas de busca;
  • backlinks: links de outros sites que apontam para o seu funcionam como grandes propulsores dos conteúdos nos rankings de pesquisa, mas esses links devem ser obtidos da maneira mais natural possível para não serem entendidos como black hat.

Nos últimos anos, porém, o que mais evoluiu nas páginas do Google foram os resultados destacados, os snippets, que exibem trechos no conteúdo diretamente nas SERPs (páginas de resultado).

A proposta do Google é satisfazer a intenção de busca boa parte dos usuários no próprio buscador, o que dá destaque para as marcas que conquistam essas posições, mas exige que elas se esforcem mais para atrair os visitantes para seus sites.

YouTube

Desde que o YouTube foi adquirido e reestruturado pelo Google, ele deixou de ser apenas uma mídia social para ser uma legítima ferramenta de pesquisa. E não é para menos, com tamanha oferta de conteúdo, ter um sistema de buscas inteligente e ágil é uma verdadeira necessidade para a plataforma.

Boa parte da tecnologia do Google Search está embarcada no mecanismo do YouTube, mas seus recursos são focados no formato que define a plataforma: os vídeos.

Isso significa que devemos nos preocupar com palavras-chave (nos títulos, descrições, tags e no conteúdo), mas sem esquecer de trabalhar o visual, especialmente as thumbnails, as miniaturas que trazem um resumo do vídeo.

O CTR (taxa de cliques) é outro ponto extremamente importante dentro do YouTube, por isso é necessário explorar elementos que atraiam a curiosidade dos usuários. Mas não para por aí, há também o engajamento dentro dos vídeos, o que também contribui para que a plataforma entenda o conteúdo como algo relevante.

A maior vantagem do YouTube, no entanto, é que seus resultados nunca foram tão bem integrados ao buscador principal do Google. 

Se no passado, eles eram restritos à aba Vídeos, hoje eles surgem nos resultados destacados e entre os sites rankeados. 

O buscador já é capaz, inclusive, de identificar o trecho do vídeo que responde a busca do usuário, iniciando a reprodução no tempo em questão.

Bing

O Bing é o segundo buscador mais utilizado no mundo, um fato que se deve, principalmente, por ele ser integrado a diversos serviços da sua proprietária, a Microsoft, como o navegador Edge, a assistente virtual Cortana e o console Xbox.

A robustez do Bing é a que mais se aproxima do Google, especialmente no que se refere a ferramentas de SEO. 

O buscador tem até o seu próprio “Search Console”, o Bing Webmaster Tools, cujas funcionalidades são quase todas baseadas nas do concorrente, que atualmente conta com muito mais recursos.

O funcionamento do Bing é semelhante ao Google em vários aspectos, incluindo os destaques, mas parece ser relativamente mais crítico com o engajamento dos usuários nas páginas. 

A taxa de rejeição na plataforma, chamada de pogo sticking, é computada pelos usuários que acessam o site, não realizam nenhuma ação e retornam ao buscador, e pode afetar severamente seus resultados.

Os backlinks são igualmente fundamentais no terreno da Microsoft, especialmente aqueles oriundos de sites antigos e que tem boa presença nas redes sociais.

Vale mencionar que uma análise da Search Engine Watch destaca que o Bing conta com muitos usuários exclusivos, ou seja, pessoas que não utilizam outros buscadores além dele. Isso significa que o serviço representa uma boa oportunidade para aumentar o seu público.

Yahoo!

O mecanismo de busca do Yahoo! já fez muito sucesso no Brasil quando era integrado ao brasileiro Cadê? 

Um dos pontos que mais prejudicaram a popularidade do serviço foram os anúncios exibidos em banners no próprio buscador, elemento que o tornava muito menos atraente do que o Google, que se mantinha com o aclamado Google AdWords.

Atualmente, o Yahoo! está menos poluído e tem seu próprio serviço de busca paga, mas a qualidade dos resultados gera estranhamento quando comparados com os serviços citados anteriormente. 

Os resultados são mais “crus”, mas entregam o que o usuário procura, ainda que às vezes ele precise ser um pouco mais específico.

Em relação aos fatores de rankeamento, o Yahoo! parece se espelhar bastante no Bing. 

Os backlinks são sempre importantes, mas o buscador também valoriza muito os sites “mais velhos” e o engajamento dos usuários, o que é geralmente computado por aqueles que acessam o site e interagem com as páginas visitadas.

O que garante um bom número de usuários ao serviço é o fato de ele ser configurado como padrão em alguns sistemas operacionais e softwares populares, como o Mozilla Firefox. 

A sua maior vantagem é a simplicidade e a baixa concorrência.

DuckDuckGo

O DuckDuckGo é um buscador bastante tradicional entre usuários avançados, mas teve um pico de popularidade nos últimos anos com o crescimento do debate sobre privacidade na web. 

O grande diferencial do serviço é que ele não utiliza sistemas de rastreio, nem armazena dados de usuários em sua plataforma. É um buscador focado em privacidade.

O funcionamento do DuckDuckGo é baseado no Google e no Bing, embora a experiência entregue não seja tão rica. 

Um ponto interessante é que as meta descrições (textos abaixo dos títulos nos resultados) são mais longas e podem trazer trechos específicos que atendem a busca do usuário, algo semelhante aos featured snippets.

Por não utilizar sistemas de rastreamento, o buscador privado impressiona, especialmente em buscas locais. 

De maneira geral, seus desenvolvedores destacam que o algoritmo da plataforma valoriza backlinks de sites de qualidade, popularidade do conteúdo nas redes sociais e o engajamento nas SERPs.

Redes Sociais

Redes sociais, como Instagram e Facebook, também contam com buscadores, ainda que não sejam tão sofisticados como os mecanismos desenvolvidos propriamente para essa função. No Instagram, por exemplo, é importante otimizar nomes com palavras-chave fortes, bem como inseri-las em um link na bio e em hashtags.

No Facebook, o buscador vasculha títulos, trechos em publicações e comentários para entregar o que o usuário busca. 

Isso ilustra que, embora as palavras-chave tenham um papel funcional nos mecanismos, o principal fator de SEO dentro das redes sociais é o engajamento.

Observe que a tecnologia por trás de todos esses serviços não é tão diferente, assim como seus objetivos. 

Se você faz um bom trabalho no Google, por exemplo, é muito provável que já esteja colhendo resultados em outros mecanismos e nem saiba disso.

A grande vantagem de conhecer o funcionamento dos buscadores é que fica mais fácil elaborar estratégias específicas e, às vezes, até mais acessíveis em plataformas menos visadas. 

Em todas elas, porém, prevalece a principal orientação para ter sucesso nas buscas: produzir conteúdo de qualidade e atender a intenção de busca do usuário.

Não se esqueça, porém, que SEO não é apenas aparecer nos resultados de pesquisa, ele deve ser pensado de maneira global e ser trabalhado dentro e fora do seu site. 

Este conteúdo é fruto de uma parceria entre a Conteúdo Conecta e a Rock Content.

Daniel Banin

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