Você pode até pensar: Mas claro que estão, hoje em dia, quem não tem acesso e não está na internet, praticamente, “não existe”.
Concordo, mas assim como seres humanos que somos e habitamos em um mundão deste tamanho, um vai morar na África, outro na Europa, outro na América do Sul e por aí vai… Entendeu a analogia? Isso mesmo, estar na internet não significa acessar a mesma página, ser inscrito ou seguir a mesmo canal, ter os mesmos interesses, ser cativado pelas mesmas iscas.
Cada usuário tem suas preferências e é sensitivo por diferentes tipos de abordagens.
Portanto, para não desperdiçar esforços e dinheiro com criação de conteúdos e anúncios que não surtirão efeito, você deve deixar os “achismos” de lado e apurar alguns pontos extremamente importantes nesta jornada, pra depois não sair por aí choramingando que vender pela internet é ilusão, que o Google acabou com seu dinheiro e não te trouxe nenhum resultado, que o Facebook só tem tiozão pão-duro, que no Instagram só tem post de gente que se dá bem na vida (bem, isso é verdade).
Vou te propor um exercício de checar o atual momento do seu negócio. Uma olhada pra dentro, manja? Se prepare, pois as perguntas que vou fazer podem doer um pouco, mas se você é empresário você aguenta.
Antes de entrar de cabeça no universo digital ou anunciar em qualquer outra mídia offline, se atente aos seguintes pontos e se faça as seguintes perguntas:
Se a resposta foi SIM, e eu espero que seja, essa demanda é suficiente para seu negócio e o de seus concorrentes lucrarem? Ou seja, existe mais procura do que ofertas?
Essa pode parecer uma pergunta idiota, afinal tem gosto pra tudo, mas ela pode elucidar você a não cair em armadilhas que vemos muitos empreendedores caírem. Você deve se lembrar da febre das paleterias. Não sei na sua região, mas aqui em São Paulo houve um período que abria uma paleteria a cada 1 km. (exagero, mas tinham muitas) E claro, como qualquer modinha, essa passou e o que aconteceu? Falência.
Para quem não sabe, paleterias vendiam paletas, um picolé de origem mexicana, bem mais volumoso que os tradicionais vendidos aqui no Brasil. Podiam ser naturais, recheados etc. etc. etc., tinham muitas opções de sabores e tipos e, em seu auge, chegaram a custar quase 10 vezes mais o valor de um picolé de frutas, um Frutare da Kibon, por exemplo.
O público brasileiro, além de não ser um grande consumidor de sorvetes, não estava disposto a pagar bem mais por este produto e não via grande diferencial para valer tanto mais. Enfim, devido a uma série de motivos, deu ruim pra quem tinha uma paleteria.
Portanto, antes de sair por aí abrindo negócios na emoção, adquirindo produtos que não tem um estudo anterior de possibilidades de vendas, cuidado, não se iluda com negócios que costumam parecer fáceis de obter altos lucros.
Se seu negócio vende algo consolidado no mercado, algo que de fato existe uma demanda, se atente para não ficar obsoleto, para não se desligar dos hábitos de consumo de seus clientes e acabar ficando para trás perante a concorrência.
O que você vende resolve algum problema? Atende a um desejo ou necessidade? Promove uma experiência?
SIM? Ok, siga em frente.
Muitas vezes, a pessoa nem sabe que tem um problema ou que um produto ou serviço pode sanar uma dificuldade que ela tem em sua rotina. E quando você tem essa informação, é como se tivesse o mapa do tesouro.
Criando a abordagem certa, ou seja, um conteúdo relevante, divulgado no formato que ela mais tem o costume de consumir, como vídeos, textos, imagens, podcasts, você estará despertando um interesse em sua persona sobre a solução que seu negócio pode proporcionar a ela e assim criar uma grande chance de vender.
Steve Jobs lançou o primeiro tablet em 2010, o iPad. Essa categoria, esse produto, não existia, mas logo depois do lançamento você já podia ouvir as pessoas com o desejo de comprar, alegando também necessidade, que precisavam muito de um tablet que não sabiam como tinham vivido até aquele momento sem um objeto desses.
A gente muito bem sabe que comprar algo requer o mínimo de confiança. Com tanta oferta hoje em dia, é difícil alguém comprar sem fazer uma pesquisa antes, sem olhar a reputação de quem vende, não é verdade?
Portanto, não basta só ser confiável, seu negócio precisa parecer confiável.
Se faça a seguinte pergunta:
Porque o seu público compraria de você e não de seu concorrente?
Você mesmo compraria da sua empresa?
Se sim, responda os porquês. Esses poderão ser os seus diferenciais.
Agora, meu amigo, se você NÃO compraria de você mesmo, repense o seu negócio, pois você deve estar em grandes apuros ou ter muita dificuldade de conseguir vender alguma coisa.
Nem sempre cobrar mais barato é a solução.
Geralmente, quem cobra muito mais barato que a concorrência tem algo diferente na entrega, pode acreditar.
Se formos falar em commodities o diferencial de preço, no sentido de estar cobrando mais que seus concorrentes, pode estar na embalagem, na experiência que tal negócio proporciona, na composição dos ingredientes utilizados, em uma receita diferenciada, na tradição/valor da marca no mercado ou em qualquer outro valor agregado que seja percebido pelo consumidor.
Já se formos falar em prestação de serviços o que balizará a precificação é a autoridade que o negócio tem dentro do segmento que atua. Ou seja, quanto mais especialista esse negócio for no que promete resolver, mais facilidade terá de vender-se. Quanto mais autoridade o negócio ou o profissional tiver, quanto mais a audiência estiver convencida que aquilo resolverá seus problemas, mais caro esse negócio poderá custar, pois as pessoas vão pagar, afinal elas compram de quem é especialista, portanto o quanto mais específico você for, melhor.
Antes de sair criando perfil em tudo que é rede social, sair fazendo anúncio no Google de qualquer jeito, sem planejamento, comprar mailing e sair disparando mensagem pra quem nem te conhece, você tem que pensar no famoso “menos é mais”. Sim, na internet esse chavão também vale, no sentido de ao invés de querer estar em todas as mídias sociais, você pode focar em 1 ou 2 onde esteja a maioria de seu público-alvo e dedicar os esforços nessas somente. Não adianta querer estar em todas e não conseguir produzir conteúdo para todas elas, afinal nem sempre é possível construir um único conteúdo que funcione e seja replicável em todas elas. Outro ponto é que estando em todas você terá que investir mais tempo e mais verba. Faça uma pesquisa para ver se haverá um custo-benefício.
Faça um estudo minucioso do comportamento, preferências, interesses desse e produza uma persona, que nada mais é que um personagem semifictício do seu cliente ideal e assim terá muito informações mais detalhadas para criar o conteúdo certo, a fim de atingir esse prospect na veia!
Depois de ter feito a pesquisa para construir a persona, você certamente terá as informações dos canais que essa costuma consumir conteúdo, que podem ser:
Na Rede Google:
Nas Redes Sociais
e mais uma porrada…
Em Aplicações de Mensagens:
Entenda que o simples fato de estar nesses canais não vai fazer comprarem da sua empresa.
Portanto, concentre os esforços e investimentos onde realmente valerá à pena conquistar as oportunidades de vender pela internet. Para isso, existem estratégias, métodos e mensurações que devem fazer parte do planejamento da sua participação neste ambiente, tão populoso, tão próspero, mas também tão concorrido, chamado “internê”, tá bom?!
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